Para Moran (2015, p. 4) “as metodologias ativas de aprendizagem são pontos de partida para progredir para processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalizações e de reelaboração de novas práticas". É a oportunidade da educação de inovar na atual situação, pois com o ensino 100% remoto, introduzido pela pandemia da Covid-19, houve necessidade de se intensificar o uso destes métodos ativos de aprendizagem com intuito de incentivar os alunos a estudarem e se tornarem protagonistas da sua própria aprendizagem.
O Ensino Remoto foi uma medida adotada em caráter de emergência, cabível para a permanência e o contato dos alunos com a escola, que trouxe entre outros desafios, a possibilidade de reinvenção do professor. Oliveira et al (2020), acredita que o Ensino Remoto Emergencial seja “uma estratégia temporária, que se consolidará no Ensino Híbrido, uma modalidade educacional adequada para combinar aulas presenciais e online“.
Para Moran (2015, p. 41), o “ensino híbrido significa misturado, mesclado, Blended. A educação sempre foi misturada, híbrida, sempre combinou vários espaços, tempos, atividades, metodologias, público". Assim, entendemos-a aqui como uma abordagem pedagógica que combina atividades presenciais e on-line realizadas com o auxílio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), mas que podem ser organizadas de diversas maneiras tendo como foco de aprendizagem o aluno. O que nos remete a autora Costa (2020, p. 10), pois segundo a mesma, o ensino híbrido “não é simplesmente o desenvolvimento de um momento online e outro momento presencial”. Faz-se necessário considerar todos os momentos caracterizados com a condução do professor, seja de forma remota ou presencial, na socialização e compartilhamentos de experiências para a construção do conhecimento, verificando qual método se adequa a realidade da sala de aula.
Ressaltaremos aqui apenas dois métodos ativos localizados na zona híbrida de Ensino: Rotação por estação e Sala de aula invertida.